quarta-feira, 5 de novembro de 2008

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Dia do Holocausto parte IV, APROXIMADAMENTE SETENTA DIAS SEM BEIJAR.
duas da tarde, chá com gelo, ainda calça jeans, ainda uniforme, ainda all star. Só tinha me dado ao trabalho de me jogar na cama e folhear uma revista feminina qualquer, vendo editoriais de moda e lendo histórias de mulheres que são ao mesmo tempo infinitamente estúpidas e corajosas por contarem seus dramas pessoais de novela das oito em uma revista pra uns cinco milhões de mulheres estranhas. Apesar de eu mesma já ter pensado em contar minha história de vida numa dessas revistas femininas. O-m-g.
Obviamente não comi nada hoje, e me sinto ótima, depois de uns goles de água, um copo de coca gelada e outro de chá. O chá com gelo não é exatamente fantástico, e eu coloquei o mínimo de açúcar possível (sou contra adoçantes pelo simples porém incontestável fato de eles não agradarem meu paladar refinado :P), mas também não é não-bebível como aquele maldito chá verde, chá branco, ou qualquer que seja o nome daquele horror que eu me obrigava a tomar (e que não me fez emagrecer mais que meio quilo, o que é só uma gotinha de homeopatia no oceano).
Juro que não tô fazendo uma dieta maluca. (não é nem uma dieta. Nunca vi dieta de comer porções reduzidas de coisas ricas em glicose, e nenhuma porção de qualquer outra coisa). É que só me dá fome na escola e lá pro meio da tarde.
Eu só tomei a coca porque fui forçada. Mas quem se importa? Já passou da metade do dia e eu só ingeri umas cem calorias. E tô sentindo gostinho de coisa doce e fresh no fundo da garganta.
Isso é ótimo. Preciso me exercitar, mas só de pensar em trocar de roupa e sair nesse sol já fico exausta.
Bom, deixa eu contar do meu dia...
Chego na escola. Daiane, como sempre, comenta como eu tô arrumada, e insinua que eu esteja tentando conquistar algum dos caras da escola. Respondo que eu podia me enfeitar mais que a Carmem Miranda, e ainda assim não conquistaria ninguém. A Mariane ri e diz que eu conquistei ela.
Finjo que tô lisonjeada e vejo que o batom de cereja da Avon dela chegou. Mas eu já tô de gloss, e de longa-duração, por isso não peço emprestado.
A gente entra na sala com a multidão, e a Suely começa a aula com o bom humor habitual, comentando as vidas da maioria de nós. Ela nos conhece há-tipo-assim-uma-vida, e pode comentar todas as coisas toscas dos nossos passados. E as coisas que ela repara atualmente. A Geni, prof velhinha super fofa da terceira série, e a Romilda (dispensa apresentações) bem comentaram que ela é linguaruda, mas eu gosto dela anyway.
A conversinha do dia (da Suely) é sobre o aniversário dos gêmeos. Ninguém os chama de "gêmeos", porque eles não se parecem nada na aparência. Têm uma individualidade enorme, apesar de gostarem de quase as mesmas coisas. Um dos carinhas mais disputados e, admitamos, um dos mais fofos, da escola faz 15 anos, oooh. Pra Suely é um U-A-U-Z-Ã-O, como se o mundo inteiro quisesse dançar valsa com ele. Não que seja mentira.
O Matheus é o tipo de cara que você gostaria de namorar. Já o Thiago é o tipo de cara que parece conservar amizades eternas. Isso é impressão e opinião minha, pelo menos. Mas o assunto era a famosa valsa de quinze anos dos dois, que, confesso, eu acho brega, mas só porque não vou ter com quem dançá-la ano que vem (a última vez que eu falei sobre isso foi logo depois que o Rô terminou comigo, e o Rê disse que se eu não tivesse namorado até os 15 ele dançaria comigo).
E a Suely disse isso pro Matheus e pro Thiago: "vão bailar com as gatinhas?". Quando eles dizem que são meio pregos (mas com palavras amáveis. Porque não são. O Matheus é superbonito, e o Thiago, apesar de não ter a mesma sorte, não é feio não e tem um jeito do tipo "sou legal por detrás da minha chatice de todos os dias"), a Suely diz "não se preocupem, gatinhos, as meninas namoram com os atirados mas sempre casam com os tímidos".
Eu achei retardado. Não me importo se o cara for atirado ou tímido, me importo em TER um cara, porque até hoje o melhor beijo na minha vida foi no Orelhão, meu coelho gigante de pelúcia, e foi há tipo dez anos e meio, sente só o drama. Se bem que eu prefiro infinitamente que seja o futuro Meu Aquele seja a mistura dos dois tipinhos extremos.
Aí ela disse "os gatinhos a mesma coisa, só querem as atiradinhas agora".
Pra alguém tão velha – apesar dela não aparentar, e passar tranqüilamente por 40 anos – até que ela sabe bastante as coisas da vida atual. Será que sempre foi assim? Desde a idade das cavernas, quando a Romilda e a Dercy nasceram?
Aí ela finalmente começa a aula, corrigindo umas coisas que eu tento aprender às pressas. Radianos, Pi, o caralho a quatro.
E a mariane joga o problema pra cima de mim: Thatha, a gente precisa escrever um rap pra aula de português!
E eu passo a parada pra mariana, claro. Ela ouve rap sessenta horas por dia.
Ela começa a escrever, e eu finalizo. A gente faz uma votação pra ver quem vai cantar. Dois votos pra mim, contra três pra Milena. As outras três não foram votadas.
Só que no fim... a gente se fode.
Quero dizer, quase.
Porque O Salvador existe. E ele é bundudo, corintiano e admirador do Lula.
Thales :'6
Quando a Giovana já ia fazendo aquela cara de "então não posso fazer nada" e ia deixar a gente só com a nota da música escrita (que por sinal ficou mara), o que significava só metade, o Thales aparece e começa a inventar ritmo pro nosso rap, e, mesmo sem ser do nosso grupo, e praticamente canta ele sozinho pra gente ter nota. Ele disse "olha o rap do Lula" e fez todo mundo, até nossa antipática prof de português, dar risada (ele também disse "coralzinho do Lula", "sambinha do Lula" e "poeminha pro Lula", nas apresentações dos outros grupos :'6 é que a música que a gente tinha que fazer era sobre o governo).
Foi muito legal da parte dele. Ele não fez pra ganhar nota pra ele mesmo nem nada, nem sei por que foi. Talvez porque no nosso grupo estejam quatro das cinco meninas mais bonitas da sala, né. (a outra é a Leh)
Por isso que é bom andar com gente bonita.
Apesar de que, se não fosse o fato da única feia ser a única com um cérebro em potencial, a gente teria se fudido mais ainda, independente da beleza das quatro.
Aí no intervalo a gente ficou tentando com todas nossas forças se livrar da Camila e da irmã do Matheus Souza. Cara, elas são crianças, são um cu x.x
A única pessoa de doze anos de tooodo o mundo que é legal é o Raffa.
Às vezes ele até parece tipo da minha idade, ou tipo mais velho.
Ok, não mais velho.
Aí teve prova na quarta aula. Não que fosse surpresa nem nada – eu simplesmente não tinha anotado, não sabia que ia ter, e mesmo se soubesse não estudaria.
Mas não fui tão mal. Metade da matéria era concordância, poxa! É a única coisa que eu acho importante saber, em gramática. Você sabe, pra eu escrever direito. Mas anyway, o Word me corrige quando eu erro, e eu não erro taaaanto assim, concordância é fácil.
E a pérola:
Pergunta: O que é vogal temática?
Resposta: A letra que determina o tema da palavra.
Acho que foi uma pérola por ser uma resposta muito óbvia. Mas eu me dou bem em provas mesmo quando respondo pérolas. Tipo ano passado, quando o nome do tiozinho que eu nunca vi mais barbudo era "Frei Caneca do Amor Divino" e eu coloquei na prova "Careca do Amor Eterno". é, 'CARECA'. Parecidíssimo, relevem.
E A GISELA CONSIDEROU A QUESTÃO COMO CERTA!!!
Que lesada. Ainda bem né oaisuhdsishdsduh. Graças a deus era ela que dava aula de história ano passado, imagina se fosse o Hugo? Eu seria zuada até hoje, como o Caio do oitavo ano, que escreveu na prova assim:
Pergunta: O que foram as eleições do cassete?
Resposta dele: os cara ia lá com chicote e falava "não vai votar em mim o cacete!"

E ainda é enormemente zuado, mas ele nem liga pra essas coisas. Essa coisa de nem esquentar a cabeça com bobagem de escola é uma característica óótima. Ele é um dos caras gordos mais bonitos que eu já conheci, e a gente era amigo na quinta e na sexta série, quando ele estudava na nossa sala (antes de repetir de ano), tinha teorias alucinadas sobre o universo e caía de bicicleta em cima do pára-brisa de carros parados.
Sério. Ele atropelou um carro parado uma vez. Foi uma injustiça dizer que ELE tinha sido atropelado. E todo mundo ficou super preocupado com ELE!

Que viagem. Deixa eu continuar o relato.
Bom, na aula do Hugo a gente teve aula na quadra, o que foi ó-t-i-m-o.
Eu consegui me concentrar horrores, mesmo estando do lado da mariane, que ficou mexendo no meu cabelo fofamente. Como eu queria ter um amigo homem pra mexer no meu cabelo desse jeito *~* (ou um namorado, claro)
Aí tipo, enquanto ele falava sobre FHC e Lula a aula toda, e eu fazia umas anotações na apostila sobre a matéria (pela primeira vez nesse semestre), e outras anotações mentais, como "cara, preciso dizer no blog como professor de história manipula nossa opinião. Não posso crer que ele ache o MST bom, e o governo do Lula ruim (eu acho ao contrário). Ele deve pensar com a cabeça debaixo!"
O que talvez seja bom. Você sabe, pra um cara do porte dele. Se ele pensasse com a de cima não daria aulas tão legais assim.
Aí a mariane me desconcentra pra perguntar se eu ficaria com o Hugo.
Ela, a mariana e a Daiane dizem que não. Eu digo que ficaria. A Milena diz que lógico que ficaria e que dava pra ele. (eu respondo que não dava pra ele não, só ficaria porque ele tem um charme tipo assim inexplicável, apesar de não ser bonito nem gostoso)
E completei:
— Nossa, Milena, você encarava a árvore no meio da grama?
Bom, pra que isso tenha graça, eu preciso contar uma piada em off, que até esqueci de contar no blog, só falei pra nati porque tinha lembrado na hora e sabia que ia ser hilário.
Ontem a gente tava conversando, e casualmente surgiu a pergunta "será que transar com sorvete no carinha debaixo é bom?"
Olha os papos, né. (← soou patty isso)
Aí a Mariane disse: "credo, sorvete naquela coisa cabeluda". E eu disse: "Mariane, a parte que interessa não é cabeluda. É tipo uma arvorezinha no meio do mato".
A gente riu alots disso. (depois eu perguntei pro Trida se ele achava que era bom, e ele disse que não, porque faz encolher, só se for pra oral).
Cara, eu podia ser sexóloga.
Então, continuaaaando.
Aí a gente riu de novo da minha ótima piada, e a Mariane disse: "nossa, graminha praquilo é uma bondade, ele deve ter o pantanal lá".
A gente chorou de rir mais ainda.
"A árvore mais alta do pantanal", a Mariana disse.
"SEQUÓIA! :'6", gritei, antes que a Daiane pudesse perguntar "como chama aquela árvore bem grande".
Mas a coisa mais engraçada foi quando o Matheus Souza disse pro Hugo deixar a gente os vinte minutos restantes de aula só vadiando, e o Hugo disse "nem pênis nisso".
E o Matheus Souza disse "vagina, professor"
:B
Tá, agora não é muito engraçado.
Mas cara, a nossa sala é um besteirol. Não existe nenhuma panelinha onde não se fale de sexo pelo menos cinco vezes por semana.
Logo, não sei como a Mariane, a Mariana e a Daiane vão manter essa bobagem de casar virgem.
Isso o que eu vou dizer é uma coisa extremamente canceriana (você sabe, de se achar muiiito madura e tal), mas eu sou a mais racional entre nós todas. Não só pelas minhas opiniões, mas porque elas devem achar que o cérebro só serve de enchimento pros ossinhos da cabeça, e pra nossa cara não ficar caída (mais uma vez, minhas péssimas analogias).
Ah, e a Milena disse pro Hugo, NA MAIOR: "professor, vamos escalar?"
A Mariana: "vai escalar aquela sequóia gigante?"
A Milena: "eu vou, vocês não?"
Eu: "a gente nunca sabe se um produto dentro da caixa veio de acordo com o inmetro. PERAÍ, VOCÊ DISSE 'ESCALAR'? É SINÔNIMO DE TREPAR, ELE SACOU TUDO :'6"
Juro que se a Milena transar com o Hugo eu escrevo um conto erótico sobre os dois -q
Cheguei em casa. Aí joguei a bolsa no sofá, fui pra cozinha, fiz cara de enjôo, peguei uma Marie Clair de 2006 e vim pro quarto.
Minha vó veio insistir comigo pra eu comer, eu não quis, ela veio de novo e trouxe coca. Que mania irritante de só me servirem quando eu NÃO quero nada.
Mas tomei a coca.
Whatevermente, era a primeira coisa do dia que eu tava pondo no estômago mesmo.
E tipo assim, tô morta de fome, vou pegar alguma coisa lá na cozinha.

Voltei, com uma bisnaguinha na boca e outra na mão. Qual é, isso é mega calórico!
Duas inocentes e fofinhas bisnaguinhas têm 148 calorias!!
É bom olhar valores nutricionais e ficar chocada com eles, porque dá menos vontade de comer a bisnaguinha-maligna.
Além disso, bisnaguinha sustenta. Minha fome insaciável diminuiu muiiito. Depois eu pego mais duas (afinal, uma dieta equilibrada tem quantas calorias, 1400?)
Eu preciso ficar com algo na boca, só pro caso de eu ter um impulso e atacar a cozinha. Humhum, inventando desculpa hein. dsdoihsdoidfgfgshfdihofd
Argh, acho que vou pegar mais duas agora. Ainda assim, não terei consumido nem 500 calorias por hoje.

Cara, tô realmente ficando zen.
Hoje eu me estressei com alguma coisa que não lembro o que foi, e disse "concentre-se no azul", e passou. Azul me lembra praia deserta, e praia deserta me dá muiita paz.
Além do que, me lembra que minha lua-de-mel vai ser em uma praia deserta (e em Paris, óbvio, Paris é glam). E lua-de-mel me lembra que eu vi um cara perfeito na revista. Tipo, não modelo, cara de verdade. Mas essa revista é tipo mais velha que meu irmão, senão eu diria "eu quero que o Meu Aquele seja aquele".
Mas aí pensei num enredo de uma possível futura historinha de livro, tipo uma menina que larga tudo pra ir procurar um cara que ela só viu a foto na revista, CAN YOU FEEL THE DRAMA?

Sete bolachas maisena têm quatorze calorias a menos que duas bisnaguinhas! U.u
De modo que eu posso devorar quatorze bolachas maisena, se eu quiser, mas pensar nisso me dá enjôo.
É ótimo ter um estômago tão sugestionável, pensando bem. Só a simples idéia de ficar lotado e passar mal me deixa sem fome.
"arrastando-me em um par de sapatos de puta ridículos que deixam meus pés com aparência de presunto embalado a vácuo." HAUHAUHAU
u-a-u, ela é poderosa. Acabou de dar pra um cara dentro da dispensa. Tá, eu não devia ter uma heroína meio puta, mas quem se importa?
Só acho que essas coisas não acontecem na real.
Mesmo que você tenha entre 20 e 30 anos.
Quero dizer, mesmo que eu seja uma celebridade, eu não acho que eu vá dar pra mais de dez caras diferentes em toda a minha vida. É muito ô.õ
"– Este cara aqui tem a petulância de fingir que não está comigo, sendo que há vinte minutos estava muito alegrinho me comendo em cima do freezer. O que é que vocês acham disso?" UHASHUASHUSHUASHUSAUHHSASAHUHUSASAUHHUSAUSHAHUASAHUSHUASHUASUHSAUHSAUHSAUHUHASASHUHSUAHUAS
MEU DEEEEEEEEEEUS, ELA TRANSOU COM O NOIVO DO CASAMENTO :'6
Página 68, e eu não consigo mais controlar o sono, embora sejam mais de quatro da tarde. Vou ter um maravilhoso soninho dos deuses. Bgs.


18:46, não consegui dormir. Choveu, e eu:
1. tenho horror à chuva,
2. tenho horror ao barulho da chuva,
3. fiquei vadiando na sala.
Que saco.
Uhasuashusahsa, tô lendo ainda. É Ó-T-I-M-O que eu só tenha lido 34,13% do livro até agora.
É o tipo de coisa que você não quer parar de ler.
É melhor que um tabloid press, você sabe, pra se divertir com coisas que não são exatamente leituras recomendadas na escola.
Morri:

"- Você não pode fumar aqui - uma mulher na nossa frente, comendo um Quarteirão com Queijo, avisa, quando George acende para si um cigarro cor de violeta, cruza as pernas e solta a fumaça ostensivamente.
George a encara.
- Eu não tenho nada contra você ficar aí comendo junk food com esse casaco roxo horroroso, não é mesmo? - questiona. - Não. E por acaso estou usando uma camiseta "Nunca faça permanente em casa"? Acho que não. Então acho que você não vai se incomodar se eu fumar. Eu fumo onde bem entender, muito obrigado. E certamente não vou obedecer a ordens de gente como você."

UHSAHSUAASUHHUASUHASUHASUHASUHASUHASUHASUHSUHSASHUUHSA
Puta merda, tô com soluço. Acho que chá resolve, deixa eu ir lá me entupir de mint tea.


Pronto, bebi.
Chá faz soluço passar. FATO.
E vai me deixar sem fome até amanhã na hora do almoço.
Acho que no final a Katie vai casar com o Sam, o super melhor amigo.
Essas historinhas nas quais você sempre acaba casando com seu amigo me dá náuseas, por motivos óbvios. Quero dizer, vocês sabem, não consigo me imaginar casada com um cara esnobe, que compra óculos de grife roubado por 2/7 do preço, é agarrado por váárias piranhas, ouve música brega nacional e goza ouvindo mcfly.
IUAHSIUHIIHSAHSAHSAHASAHSUHSSAUSAAHUSSIASAUHASIUSAHISAUHASIUASHHASIAIHSUHASHUASHUSAHUSA MORRI, MORRI, MORRIIII.

"Seb está em pé ao lado do altar, com um enorme sorriso de quem comeu e gostou. Quando Poppy chega ao lado dele, ele pega a mãozinha dela, e o reverendo faz um sinal educado para que Janice se afaste para o lado porque o enorme laço que enfeita a bunda dela está atrapalhando a visão da igreja inteira. Janice passa o resto da cerimônia com cara de buldogue insatisfeito, enquanto George se refestela enormemente, cantarolando "AlI Things Bright and Beautiful" com um voz tonta em falsete para chamar atenção, acende um cigarro durante "Jerusalém" e cochicha para todo mundo ouvir, em diversos intervalos durante o sermão: "Tum. É o barulho dos meus peitos caindo de tanto tédio"."

UHSHUSAUHSAUHSUHSUAHUSHAUSHASAUUHASAUHUHASHUASHAUASHUSAHUSAUHSAUHSAUHSAHUUHSASAUHSUAHASUHSAUHASUH
Cara, o George é o melhor amigo gay do mundo. Quero um igual a ele :'D
"Puta porra que pariu." USUHSAHUSHUUHSA
retiro o que disse. Ele roubou um bebê. C-a-r-a-c-a.
Ele é louco pra ser mamãe :B
NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
Tá corrompido ;__;
Que pc mais maldito, cara.
Só por isso vou tomar um banho demoradésimo, fazer hidratação no cabelo (ops, esqueci. Não tenho mais cabelo). E passar um novo esmalte.
Roxo Obsessão, Rosa Maravilha, Vermelho sexy ou Rosinha perolado Morena?
Essa é a minha maior questão no momento, visto que o livro mais legal do mundo tá corrompido. Maldito Word. M-A-L-D-I-T-O!
Que mara, abriu no Word pad.
Ainda assim, vou lá.


Voltei.
Só tomei um banho normal e retoquei o esmalte preto onde tava falhado.
Não tô mais com porra nenhuma de vontade de ficar com vaidade exagerada com coisas que ninguém vai reparar. Afinal, eu sou invisível pra todo mundo. Só fico visível quando as pessoas precisam de respostas de apostila, colas pra prova e de uma nerd idiota pra zoarem. Aí, claro, eu existo e me destaco mais que todo mundo. Fora isso, pra que eu existo? Só pra ficar lá como um enfeite redondo demais, que talvez precise ser usado, ou talvez não combine com o resto da decoração e vá pro lixo.
Não vou mais ficar com esses cuidados frescos nem me maquiar toda manhã, porque isso não é o que eu realmente sou. Aliás, devo dizer, esse cabelo horroroso também não é o que eu realmente sou, e eu só tô fazendo tudo isso pra não ficar tão horrorosa assim por causa dele.
Eu podia estar aproveitando a minha vida agora, e não discorrendo sobre o fracasso da minha não-vida, mas o que é que eu posso fazer? Talvez eu até pudesse fazer algo pra ter realmente uma vida, mas eu não sei o quê.
Eu tenho medo de nunca encontrar alguém que realmente me ame. Porque até agora, não sei o que foi com todos os caras que eu realmente achei que amava, mas não foi amor.
Se desde nova eu já sou fracassada assim, o que dirá do futuro? Vou ser uma velha que joga truco com a vizinha e come doritos com pepsi o dia inteiro?
Eu vejo a Karen. Ela tem tipo 14+17 anos, e tudo o que ela conseguiu na vida dela até agora foi não ser feliz. E me levar junto, de fracasso em fracasso, de casa em casa, de cara psycho pra cara pior ainda, de um degrau pro outro de tudo o que a gente desceu. E eu sem ter feito nada, exceto nascer.
Eu já fiz um monte de burrada, mas sempre tive que arcar com as conseqüências sozinha. Sempre sobra só pra mim. Eu não levo três filhos e uma mãe pra cima e pra baixo, mais pra baixo que pra cima, nas minhas bobagens.
Eu simplesmente não agüento mais não ter vida. Não tô falando em vida social nem nada. Tô falando em não existir. Não fazer diferença no mundo. Não ser amada. Não ter ninguém que queira morrer se eu morrer. Que fique tão feliz ou tão triste quanto eu estiver me sentindo, só pra compartilhar isso comigo. E se eu morrer amanhã, que caralho é que eu vou ter conseguido?
Meu maior mérito, e talvez único, seria as dez fases da novela que eu escrevi durante o período de um ano.
Mas que mesmo assim é incrivelmente ruim e viajada.
Por isso é que eu discordo com aquele francês que diz que "o valor de um homem se escreve no último dia de sua vida". Perae como assim?? Então a vida virou jogo de futebol, cujo último segundo é o determinante?
Quer dizer que se eu me droguei e espanquei velhinhos uma vida inteira e no último dia da minha vida salvo o gato da vizinha de virar churrasco, eu viro herói e anulo a vadiagem e inutilidade de uma vida inteira com uma bobagem assim?
Ou se eu fui legal a vida inteira, e atropelei uma tartaruga momentos antes de morrer eu vou ser odiado e anular tudo o que eu fiz de bom com isso?
Ou se eu fui infeliz uma vida inteira e conheço o amor da minha vida antes de morrer, supõe-se que eu fui feliz e/ou morri feliz?
Ah, cara, a vida é complicada demais pra mim. Ou eu simplesmente continuo fora dela, ou eu entro nela, mas pra ser feliz, e ser feliz do meu jeito.
E antes que vocês digam que eu sou nova demais, devo lembrar-lhes que vocês não têm muita diferença de idade comigo, exceto que alguém da idade do meu vô esteja lendo isso agora, e que quatorze anos é uma eternidade. Dá pra ter filhos, viajar, ficar rico, ficar pobre, ser feliz, não ser, milhões de outras coisas. E o que eu fui até agora? Uma Karen II. Simplesmente não fui feliz, e de um modo pior ainda, porque eu não escolhi por isso. escolheram por mim. E o que é que eu faço pra mudar isso?
Eu reclamo tanto, e simplesmente não consigo encontrar o que fazer pra conseguir ser feliz.
Continuar sendo fútil, passando dezesseis horas por dia sem comer nada e conversando sobre pênis com metade do mundo?
Em 14 anos eu não consegui nem ser o que eu realmente sou. Porque eu nem sei o que eu realmente sou.
Bom, se eu sou um monstro, eu consegui ser direitinho.
A falling star least I fall alone, and I can't explain what you can't explain ♪
Peraí, essa música parece musiquinha tema de suicídio.
Deve ser por isso que eu amei ela, a letra é perfeitamente fofa, emo e suicida.
Ah, vocês não podem falar mal de emos na minha frente.
Exceto desses posers babacas que só acham que são emo 'puskeeêh falaum axinhêeH' e usam franjinha de Wentz.
Mas não seria nada mal ouvir untitled e cancer agora. São simplesmente meus hinos de depressão.
Please rise for the depressing anthem.
I open my eyes, I try to see but I'm blinded by the white light ♪
Ok, simple plan é degrading modinha e talz, mas quem se importa? Não eu.
And I can't stand the pain, and I can't make it go away…
How could this happen to meee, I've made my mistakes, got nowhere to run, the night goes on as it fades away, I'm sick of this life, I just wanna scream "how could this happen to me?"
Preciso confessar: eu ainda gosto um pouquinho do simple plan.
Tipo, além do linkin park (na época que era bom, claro =3) foi minha primeira banda internacional favorita, pooxa. Antes era KLB e Rouge, só pra constar.
Eu ficava vendo o clipe de untitled umas 47 vezes por dia quando tava deprimida (todo dia, óbvio) e choraaaaaava até não poder mais, até que o Paulo me disse: "eu também chorava, mas parei porque é engraçado ver as pessoas voando e caindo em câmera lenta". Aí eu superei.
Se você se emociona com uma música, tente ver algo idiota e 'risível' no clipe. Se não tiver, ou se a música não tiver clipe, tenta ver algo besta na letra. Se não tiver, fudeu, significa que é emocionante mesmo, por isso nunca recomende que eu ouça ou eu vou chorar tanto que o rio vai chegar até a sua casa, não importa quão longe de Araçatuba você more.
E eu roí a unha do meu indicador i.i
Pelo menos foi depois de tirar o esmalte. Foda-se. Meu aspecto geral já é tão deprimente que uma unha roída é tão significante quanto uma bola de futebol perto de Júpiter.
Sabe de uma coisa? Posso terminar essa noite de um modo feliz, e não é com o boa-noite do William Bonner (piada interna minha e do Raffa, qualquer dia explico). Afinal, eu ainda tenho mais da metade da minha cota de calorias diárias pra ingerir :V
E isso é definitivamente feliz.


Nossa, cara, não podia ser melhor.
Achei coca. Fiz pipoca. O mundo podia se acabar em coca e pipoca *-*
Além disso, a pipoca quase não grudou da panela. De todas as vezes da minha vida que eu fiz pipoca, essa teve o menor índice de Pipoca Queimada Grudada Na Panela.
E, devo mencionar, a primeira vez que eu fiz pipoca na vida foi tipo em junho, julho, sei lá, no dia que eu assisti Jenifer 8, depois vejo o dia no arquivo do thwentz. E também devo mencionar que eu gritei de desespero achando que não devia ter colocado óleo, e chamei minha vó.

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