12:46. uau, nunca tive tanto sonho numa noite só.
Primeiro sonho: eu tava com o Barney num casamento :'D
(O Barney de how I met your mother. Aposto que isso foi legendary).
Segundo sonho: não vou contar, porque todo mundo ia dizer "oh, você quer que isso aconteça". Só digo: como sempre não envolvia putaria. Aliás, acho que não tinha nem beijo, mas não consigo lembrar direito agora.
Terceiro sonho: eu tava comendo leite condensado com geléia de maçã e gelatina (O.o tipo... o leite condensado em cima, e a geléia de maçã embaixo, mas eles eram gelatinosos) e apareceu um cara dumal tentando me levar com ele, aí o Joe apareceu e me salvou *__*
Quarto sonho: eu tava indo pro Integrado com a Maíra e a Mariana Y, aí o Lucas T entrou no nosso caminho e levou a Mariana pra um cantinho [ui].
Aí eu continuei andando, com a Daiane e a Maíra. Aí chegando na escola, as duas foram pra sala e mandaram me chamar na sala da diretora. Aí, surpresaaaa. A diretora era o Duarte :'D
Então tava eu, ele e a Danni (aquela que gosta do Guh) na sala dele, discutindo sobre uns gráficos. Tinha um gráfico sobre 28% das pessoas do mundo morrerem de fome em 2029. Então... entrou um cara. OH-MY-GOD! Era ele.
Ele? Que ele? Vamos voltar no tempo e explicar isso.
Eu já tive dois sonhos com o suposto cara da minha vida. Na primeira vez eu meio que o vi nitidamente, num supermercado. E na segunda, eu o beijei no sofá da minha casa. Isso foi há séculos. Vou ver que dia foi. E calcular a diferença de dias.
Então, ele estava lá, ao meu lado, diante da mesa do Duarte, discutindo gráficos sobre pobreza.
— Eu acho que esses gráficos são idiotas. — falei. — Tipo, matemática é incontestável, mas, pesquisando só uma parcela da população, como eles sabem o número de filhos que cada um vai ter? Exato, eles estimam. E é por isso que eu não confio na precisão deles.
— Impressionante. — disse o Meu Aquele (Meu Aquele é a expressão que a Meg Cabot usa pra se referir ao 'cara da minha vida').
— Mas o mais impressionante de tudo é essa frase: "Existem outros lugares além do buraco 4 e 5". — disse o Duarte.
Eu dei risada.
— A revista Veja disse uma coisa cretina dessas? — perguntei (o Duarte estava folheando uma, e o gráfico estava numa delas).
— Pois é, um amigo meu da Comunidade diz isso. — ele falou.
— Comunidade? — berrei. — Você não tem mais orkut.
— Não, hein? — ele piscou. — Eu uso fake agora. Mas não vem ao caso, eu tava falando sobre a Comunidade do Morro.
Ai meldels.
— Alguém mais entendeu essa frase sobre os buracos? — perguntei.
Ao lado da mesa dele (que era super alta), tinha outra mesa, com dois caras super altos. Eles deviam ser um pouco mais velhos que eu – uns 16 anos. Eu e o Meu Aquele estávamos sentados diante da mesa.
Na verdade, ele estava sentado num banco alto, e eu estava quase invisível por detrás da mesa. Ela devia ter mais de
Os dois caras riram. A Danni, que estava sentada na única mesinha do fundo da sala, fez uma cara de tédio.
— Talvez seja sobre golfe. — falei, tentando conter a risada. O Duarte estava usando uma camisa amarela, um colete laranja, e um óculos marrom.
— Talvez seja sobre sexo. — disse um dos caras ao lado do Duarte, cutucando o outro.
— Eu tô perdendo minha primeira aula do meu primeiro dia de aula no primeiro ano, pra discutir um gráfico que diz que 28% das pessoas do mundo morrerão de fome,
(Sim, era isso que dizia o gráfico da revista veja futurista do meu sonho).
— Tecnicamente. — disse o Duarte. — Mas não se preocupe, sua primeira aula é literatura, e a Dinorá não vai se importar.
— Dinorá?? — gritei. — Achei que você fosse o diretor aqui.
— Eu sou. A Dinorá dá aula de Literatura. Matéria que, aposto, você vai ficar com dez mesmo que não assista nenhuma aula.
— Uau. — falei, franzindo a testa, nenhum pouco impressionada. — Então, vou deixar vocês caras à vontade pra descobrir o que é o buraco de golfe.
— Ok, vamos chamar a Fernanda. Ela é a melhor depois de você. — disse Duarte, pegando o telefone.
— Eeeei, Fernanda M no Integrado?? — gritei.
— Pois é. Acho que você tá sonhando. — disse a Fer, entrando na sala do Duarte.
Então eu dei um último olharzinho pro Meu Aquele (ele ficava me encarando toda vez que eu colocava a revista na frente da cara e fingia ler, mas nem falou comigo), ele sorriu pra mim, e eu saí da sala.
Aí eu entrei na sala pedindo desculpas, a Dinorá me perguntou sobre um livro de Graciliano Ramos (preciso admitir que eu não sou boa assim em literatura. Tipo, eu sei relacionar alguns livros aos autores... O tempo e o vento, Luis Fernando Veríssimo; Vidas secas, Graciliano Ramos; hm, pensando bem, eu não sei mais de cor uahuehae) e eu não sabia, aí a Mariana Y respondeu :0
Depois, na saída, o Caio disse "por favor, a sétima série foi um erro, eu te amo" e me agarrou UHAUEHAEUAEHEAUHEAUAEHE e a Daiane me levou pra casa de moto. Aí eu caí da moto na hora de descer, e acordei. :'D
Droga, não vou almoçar hoje >.<
Tô indo,
Bgs.
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