quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

12:46. uau, nunca tive tanto sonho numa noite só.

Primeiro sonho: eu tava com o Barney num casamento :'D

(O Barney de how I met your mother. Aposto que isso foi legendary).

Segundo sonho: não vou contar, porque todo mundo ia dizer "oh, você quer que isso aconteça". Só digo: como sempre não envolvia putaria. Aliás, acho que não tinha nem beijo, mas não consigo lembrar direito agora.

Terceiro sonho: eu tava comendo leite condensado com geléia de maçã e gelatina (O.o tipo... o leite condensado em cima, e a geléia de maçã embaixo, mas eles eram gelatinosos) e apareceu um cara dumal tentando me levar com ele, aí o Joe apareceu e me salvou *__*

Quarto sonho: eu tava indo pro Integrado com a Maíra e a Mariana Y, aí o Lucas T entrou no nosso caminho e levou a Mariana pra um cantinho [ui].

Aí eu continuei andando, com a Daiane e a Maíra. Aí chegando na escola, as duas foram pra sala e mandaram me chamar na sala da diretora. Aí, surpresaaaa. A diretora era o Duarte :'D

Então tava eu, ele e a Danni (aquela que gosta do Guh) na sala dele, discutindo sobre uns gráficos. Tinha um gráfico sobre 28% das pessoas do mundo morrerem de fome em 2029. Então... entrou um cara. OH-MY-GOD! Era ele.

Ele? Que ele? Vamos voltar no tempo e explicar isso.

Eu já tive dois sonhos com o suposto cara da minha vida. Na primeira vez eu meio que o vi nitidamente, num supermercado. E na segunda, eu o beijei no sofá da minha casa. Isso foi há séculos. Vou ver que dia foi. E calcular a diferença de dias.

Então, ele estava lá, ao meu lado, diante da mesa do Duarte, discutindo gráficos sobre pobreza.

— Eu acho que esses gráficos são idiotas. — falei. — Tipo, matemática é incontestável, mas, pesquisando só uma parcela da população, como eles sabem o número de filhos que cada um vai ter? Exato, eles estimam. E é por isso que eu não confio na precisão deles.

— Impressionante. — disse o Meu Aquele (Meu Aquele é a expressão que a Meg Cabot usa pra se referir ao 'cara da minha vida').

— Mas o mais impressionante de tudo é essa frase: "Existem outros lugares além do buraco 4 e 5". — disse o Duarte.

Eu dei risada.

— A revista Veja disse uma coisa cretina dessas? — perguntei (o Duarte estava folheando uma, e o gráfico estava numa delas).

— Pois é, um amigo meu da Comunidade diz isso. — ele falou.

— Comunidade? — berrei. — Você não tem mais orkut.

— Não, hein? — ele piscou. — Eu uso fake agora. Mas não vem ao caso, eu tava falando sobre a Comunidade do Morro.

Ai meldels.

— Alguém mais entendeu essa frase sobre os buracos? — perguntei.

Ao lado da mesa dele (que era super alta), tinha outra mesa, com dois caras super altos. Eles deviam ser um pouco mais velhos que eu – uns 16 anos. Eu e o Meu Aquele estávamos sentados diante da mesa.

Na verdade, ele estava sentado num banco alto, e eu estava quase invisível por detrás da mesa. Ela devia ter mais de 1,50 m de altura.

Os dois caras riram. A Danni, que estava sentada na única mesinha do fundo da sala, fez uma cara de tédio.

— Talvez seja sobre golfe. — falei, tentando conter a risada. O Duarte estava usando uma camisa amarela, um colete laranja, e um óculos marrom.

— Talvez seja sobre sexo. — disse um dos caras ao lado do Duarte, cutucando o outro.

— Eu tô perdendo minha primeira aula do meu primeiro dia de aula no primeiro ano, pra discutir um gráfico que diz que 28% das pessoas do mundo morrerão de fome, 6 a 7% das pessoas que nunca passaram fome vão ficar abaixo da linha de pobreza e 36% do mundo vai viver com três litros de água potável por dia, enquanto o resto não vai ter nem um litro?

(Sim, era isso que dizia o gráfico da revista veja futurista do meu sonho).

— Tecnicamente. — disse o Duarte. — Mas não se preocupe, sua primeira aula é literatura, e a Dinorá não vai se importar.

— Dinorá?? — gritei. — Achei que você fosse o diretor aqui.

— Eu sou. A Dinorá dá aula de Literatura. Matéria que, aposto, você vai ficar com dez mesmo que não assista nenhuma aula.

— Uau. — falei, franzindo a testa, nenhum pouco impressionada. — Então, vou deixar vocês caras à vontade pra descobrir o que é o buraco de golfe.

— Ok, vamos chamar a Fernanda. Ela é a melhor depois de você. — disse Duarte, pegando o telefone.

— Eeeei, Fernanda M no Integrado?? — gritei.

— Pois é. Acho que você tá sonhando. — disse a Fer, entrando na sala do Duarte.

Então eu dei um último olharzinho pro Meu Aquele (ele ficava me encarando toda vez que eu colocava a revista na frente da cara e fingia ler, mas nem falou comigo), ele sorriu pra mim, e eu saí da sala.

Aí eu entrei na sala pedindo desculpas, a Dinorá me perguntou sobre um livro de Graciliano Ramos (preciso admitir que eu não sou boa assim em literatura. Tipo, eu sei relacionar alguns livros aos autores... O tempo e o vento, Luis Fernando Veríssimo; Vidas secas, Graciliano Ramos; hm, pensando bem, eu não sei mais de cor uahuehae) e eu não sabia, aí a Mariana Y respondeu :0

Depois, na saída, o Caio disse "por favor, a sétima série foi um erro, eu te amo" e me agarrou UHAUEHAEUAEHEAUHEAUAEHE e a Daiane me levou pra casa de moto. Aí eu caí da moto na hora de descer, e acordei. :'D

Droga, não vou almoçar hoje >.<

Tô indo,

Bgs.

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