terça-feira, 6 de janeiro de 2009

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

são seis e meia. Eu ia caminhar, juro, mas a Karen anunciou que a gente vai sair pra jantar. Na minha pizzaria favorita. Na qual eu não vou desde 2005 (a gente pediu pizza por telefone umas vezes de lá pra cá, mas não é a mesma coisa).
Ou seja, sinto muito ex-futura dieta.
Além disso, eu vou usar preto, ninguém vai reparar que minha barriga parece um dirigível.
Vou usar meu vestido preto não-chique-de-doer com leggin – aí eu não preciso me preocupar se a minha bunda tá aparecendo ou se tá marcando a barriga. Ótimo.
Acho que eu vou colocar aquela faixinha prateada pra combinar com o tamanco também.
E celebrar minha auto-estima recém recuperada. Dois caras de uns vinte anos passaram por mim de moto, buzinaram e ficaram me olhando até quase cair da moto. E eles eram meio gostosos.
Essa é a minha melhor EGO TRIP desde que eu dancei quadrilha com o Evandro na terceira série e ele elogiou meu vestido.
Posha, meu cabelo tá ficando tão oleoso. E a Karen não comprou shampoo novo – eu usei o restinho que tinha ontem. Só comprou shampoo pros meus irmãos. Acho que eu vou ter que lavar a cabeça com Tralalá Kids Shampoo mesmo.
OISHAEAOIEHEOIHEAA
A Karen tá tendo crises neuróticas porque gastou horrores num condicionador milagroso e porque meus irmãos preferem assistir tom&jerry que irem tomar banho pra sair.
Que anti-sociais, pior que eu.
Pelo menos minha franja tá lisa. Meu cabelo alisou incrivelmente nos últimos meses, e pode ser classificado como razoavelmente bom, mas minha franja ainda cacheia quando eu suo.
Totalmente irritante.
mëldëls, rëförmä örtögräfïcä é terrível. Não sei escrever sem trema.
E me irrita terrivelmente eu ter tirado nove e meio em português durante todo o primário porque esquecia de tremas e acentos. E agora que isso vai ser abolido, comofas?? Quero meu dinheiro de volta u.u
Posha, que fome.
Espero que esse bando de gente chata se arrume logo – coitada da minha vó, toda vez que a gente sai ela coloca uma blusa verde-oliva de manga comprida e uma calça preta. Desde os cinco anos, quando eu comia batom vermelho da minha mãe, que eu me lembro de vê-la assim, suando, passando maquiagem e colocando os brincos que combinam com essa blusa.
Acho que no aniversário dela vou levá-la pra comprar uma nova roupa de sair :B
Meldels, a calça tá fatiando a minha barriga. Eu não tenho cintura, de modo que qualquer calça ou fica onde terminam minhas banhas, ou divide minha barriga que nem uma torta.
Se eu não estivesse indo comer pizza agora, diria que é terrível ser eu.
Epa, tenho que me maquiar correndo. Bjs.


Voltei, nove horas.
Foi divertido, mas o lugar estava às moscas.
Nada de famílias barulhentas com filhos gatinhos – também, pelamordedels, estamos falando de uma SEGUNDA-FEIRA. Ninguém sai de casa num dia desses.
Mas como é o único dia de folga da Karen, né.
Aí eu aproveitei que tava lá mesmo e comi dois pedaços de pizza e um suflair de 50 g.
Mas não me sinto culpada, porque a gente foi e voltou andando.
E eu nem esperava que a Karen ia levar a gente pra comer pizza hoje.
E eu também não tinha comido nada hoje, só tomado chá, então, não cheguei nem perto da minha cota diária de calorias hoho.
Pqp, tô morrendo de sono. E olha que eu acordei mais de meio-dia hoje.
Tenho medo de quando eu for pra escola...
Mas acho que por ser o primeiro ano do Ensino Médio, eu vou ser uma garotinha responsável. Nos primeiros três minutos, claro.
Ou nos primeiros dois bimestres. Como quando eu comecei a quinta série, e fui definitivamente uma boa garota.
Claro, porque eu não entrava na internet, mas eu tinha amigos que eram más influências e mesmo assim não deixei de ser comportada.
Talvez eu fosse comportada no BP por esse negócio de ser bolsista. Agora que eu não vou ser, eu posso ser uma garota má.
Acabei de concluir uma coisa: preciso DESESPERADAMENTE tirar a sobrancelha.
Tô parecendo o Albierre.
Nunca tirei a sobrancelha na vida. Não sei em que mundo eu vivi até os quatorze anos, mas definitivamente não foi o mundo Barbie.
Hoje é segunda, então não tô com vontade de escrever. Acho que eu vou ler Bridget Jones.
Posha, os instrumentos do Arma Angelus são fodões. Porque o Pete tinha que estragar tudo com a voz dele?
(Arma Angelus: banda que o Pete Wentz era vocalista).
A voz do Pete falando até que é bonita, mas a dele cantando chega a ser pior que a minha. Eu só gosto dos berros dele tipo "I'm a nervous wreck" e coisas assim.
Vou ouvir as musiquinhas do Nickelback que eu peguei hoje, cadê o mp4?

Meus irmãos estão assistindo Corcunda de Notre Dame. Eu nunca assisti, mas minha vó disse que no final o tiozinho bonzinho e feioso morre pra salvar a vida da cigana.
Odeio quando os feios morrem u.u
Ai, ai. Não sou muito fã do Nickelback, mas é melhor que Arma Angelus. Até R.E.M., Third Eye Blind e Avengered Sevelfold são melhores do que Arma Angelus.
Posha, NEXT CONTESTANT é boa.
Que sono, meldels, são dez da noite e eu tô querendo dormir.
E Nickelback me dá sono. Acho que eu vou ouvir take me to your heart, do Michael Lerns To Rock, quem sabe ISSO não me dê sono.
A propósito, essa banda parece boa, mas não sei se é boa inteira, porque só conheço uma música.

Foda-se tudo, vou chupar sorvete e amanhã começo a caminhada.
Trying to forget but I won't let go, looking at the crowded street, listening to my own heart beat ♪
They say nothing lasts forever, we're only here today, love is now or never, bring me far awaaaay, take me to your heart, take me to your soul ♪
Say anything do Marianas Trench também é bem legal :F
*fuçando a pasta de artistas com a letra M*
Madonna (não baixei, peguei da Milena), Magic Box (música dance), Mandy Moore (um amor pra recordar *-*), Mario (música de negão que o Rapha, meu ex número 40974, me passou), Maroon 5 *-*, Massacration (peguei da Milena também :S), Mc Catra (RARIDADEE! :'6 eu tenho o funk do orkut! uahsushasuas), Metallica, Michael Learns to Rock, Motley Crue, Mudvayne (argh), Marianas Trench, Metro Station, McFly, My Chemical Romance.
Praticamente só porcaria.
*momento resgatando músicas de artistas que você nunca viu mais gordo*
This is more than just romance, this is the end of the summer ♪
Puxa, esses americanos são fodões. A gente sempre sabe quando um cara tá a fim da gente porque ele chama a gente pra almoçar. Pena que eles só comecem a fazer isso lá pro segundo colegial, mas tudo bem, eu vou pro primeiro.
Eu sei que é altamente inadequado dizer "colegial", mas eu acho legal u.u não existe nenhuma lei contra dizer "colegial" ò.ó
Dez e meia e eu tô dormindo sentada. Meldels, devo estar com quebranto ou algo assim.
Também, do tanto de homem-bugiganga que olha pra mim, eu não duvidaria nada.
Mas ser olhada devia emagrecer. Isso me lembra na sétima série, quando eu pedi pra Gih chegar no Caio pela 329.793.202.373.290.723ª vez, dizendo "você andou emagrecendo, Caio? É que a Thatha tava te secando, sabe?" e ver se ele se rendia ao meu bom-humor.
Ele deve ter me achado tão engraçada quanto uma bolinha de catapora na bunda.
Ah, olha só, hoje apareceu um sujeito dizendo no blog que eu devia eliminar minhas palavras de baixo-calão.
Não é como se eu falasse palavrão em todas as frases nem nada assim. Além disso, isso meio que personifica meu modo de falar. Pardon, não é porque eu não assassino meu idioma (tirando uns "poshas" e "alocs" perdidos) que eu sou uma erudita.
Além disso, mesmo sendo meio que uma crítica construtiva – eu acho – não me contive e fui fuçar o blog dele, e disse sutilmente que as poesias são péssimas.
Acho que eu estava ficando acomodada a só receber comentários bons. Mesmo sabendo que eu não sou tudo isso.
Quero dizer, pelamordedels, um dos meus novos ídolos me comparou à Clarah Averbuck. A gente acaba se acostumando a todo mundo passar a mão na nossa cabeça e dizer "puxa, que garota talentosa" ou algo assim.
Página 30 de Bridget Jones, não agüento ler nada, obrigada.
Vou ver se alguém quer jogar dominó comigo. Se ninguém quiser eu vou dormir – às onze da noite.
Ah, e fazer o chá antes, claro.
Bgs.

Volteeei.
Comecei a assistir a série da Record, que me inspirou pra um livro. Algo mais adulto e diferente do que eu escrevo.
Pode ser que eu nem continue essa história – não faz meu tipo – mas tive uma inspiração interessante e tinha que voltar pra escrever. Vocês sabem como eu sou. Já cheguei a levantar no meio da noite pra escrever algo, quando era mais nova.
Na verdade essa historinha parece beem entediante – até mesmo pra mim, que estou escrevendo ela.
Eu devia estar fazendo meu chazinho e me jogando no meu edredom verdinho – meldels, meu quarto parece palmeirense. Cadeira e edredom verde. Eu sou irritantemente não-mulherzinha.
Mas de algum modo acho legal trabalhar em algo tão diferente – mesmo que eu nunca termine esse livro. Sempre quis criar minha própria Katherine Blake. Eu li "A espiã improvável", algo que é improvável que um de vocês tenha lido – é exaustivo, fala sobre a guerra e veio de brinde na assinatura das Reader's Diggest de doze anos atrás, mas ainda assim me fascinou, e eu o li três vezes.
Katherine Blake é uma vilã maravilhosa. Eu nunca amei tanto uma vilã quanto eu a amei, mesmo com todas as mortes que ela causou.
E a idéia de mostrar o mundo pelo ponto de vista de uma vilã sempre me fascinou.
Preciso de um nome pro bonzinho da minha história. Pensei em colocar o nome de algum cara muito importante pra mim, mas ele vai sofrer.
Acho que eu vou colocar "Kayke". É o nome masculino que eu mais amo em todo o mundo – tá, eu também gosto de "Leonardo", "Drew", "Kevin", "Daniel" (em inglês), "Norman" e outros, mas vou colocar kayke mesmo, obrigada.
Agora meus olhos estão ardendo de verdade. Mas eu tô cansada demais até pra levantar a bunda daqui e ir fazer um chá, então acho que vou dormir sentada mesmo.
Mentira, já tô indo lá.
O livro tá tão chato que nem eu o leria.
Devo lembrar de nem continuá-lo.
Eis o que eu escrevi até agora:


"1

Eu meio que escolhi esse caminho, então não posso creditar totalmente ao mundo o que eu sou agora. Mas o mundo me mudou muito. Ah, isso mudou.
Eu não nasci na favela, tampouco em berço de ouro. Eu tinha o que comer, mas não tinha as melhores roupas. Eu tive chance de estudar, mas não nas melhores escolas. Eu era como quase todo mundo. Classe média baixa. Com algumas oportunidades. Mas não com todas as oportunidades do mundo bem na minha mão – e era o que eu queria. Eu faria tudo por isso.
E fiz.
Paguei um preço muito caro pra ter tudo o que tanta gente tem de graça.
Meu nome é Viviane, tenho vinte e cinco anos. Sustento uma vida de luxo. Tenho os melhores vestidos, os melhores carros, e quase sempre os melhores homens.



Ele abriu a porta do meu flat e se jogou no chão.
— Viviane, eu me fodi. — disse Carlos. — Eu matei um cara?
— Como assim matou um cara? — perguntei, sem tirar os olhos da revista de moda.
— Matando, porra. — ele me sacudiu. — Eles vão me pegar.
Carlos era muito machão com os traficantes de drogas, e nunca teve medo de morrer. Mas ele tem horror à cadeia. Aliás, somos dois. Nós estamos acostumados demais à nossa vida de luxo pra aceitarmos a prisão.
— Você pode sair do país por um tempo. — falei. — Até te arquivarem como "caso não solucionado" e você poder desfilar lindo e loiro em Copacabana de novo. Pelo amor de Deus, isso é Brasil.
— É o que eu vou fazer. — disse ele. — Já falei com todo mundo. O Chefe vai me colocar num jato hoje à noite.
Ele me beijou com desespero, e depois me segurou carinhosamente pelos cabelos.
— Mas ele tem uma condição. Quer que você passe a noite com o filho dele.
— Ah, tudo bem. — sorri. Era um preço barato, afinal. — É um dos meus trabalhos."


Pois é, idiota demais pra continuar, eu sei.
Meia-noite, agora vou dormir mesmo, beijos.

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