quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

os dias quinze e dezesseis me deixam com uma espécie de náusea, mas não era esse o ponto.
13:38. contei pra minha mãe.
Tipo, não simplesmente CONTEI.
Discursei. Foi incrível.
Ela me acordou meio-dia e meia ¬¬
A coisa que eu mais odeio é que me acorde. O despertador ainda é tolerável, mas uma PESSOA me acordar é o fim do mundo. Principalmente se ela vem dizendo BOM-DIA @_@ e mais ainda se ela vem dizendo que você tem que escovar os dentes e arrumar o quarto.
Aí ela me mandou lavar o rosto e etc, aí eu fiquei treinando o discurso enquanto escovava o dente.
"Karen, preciso falar com você. Não fala nada, só me escuta. Eu ia te falar ontem, mas você veio implicar comigo por coisa sem importância. Aí eu pensei 'amanhã eu acordo bem-humorada e conto pra ela'. Só que aí você veio me acordar e estragou tudo de novo. Mas eu vou te contar mesmo assim. {pausa dramática} Porque você fica querendo a filha perfeita e não percebe a filha que você tem. A filha que pode ser publicada".
Arrasei uaheuaheuahea
É tão bom esse momento de suspense.
E então ela me fez repetir toda a história e não disse nada. NADA!
Eu comecei a chorar, dizendo que eu tava certa sobre isso dela me achar uma desocupada que nunca vai conseguir nada só escrevendo.
Depois ela disse que eu sou muito talentosa, desde quando eu não sabia escrever e achava que sabia, e ficava o dia todo inventando historinhas com um roteiro "até que bem feito pra um pitoquinho de três anos".
Mas que eu não posso deixar o sonho tomar conta da minha vida, e mesmo que eu seja uma escritora publicada, eu vou ter que arrumar meu quarto do mesmo jeito. Resumindo: pra ela, isso não muda nada, desde que eu continue arrumando meu quarto ¬¬
Então eu lancei o famoso "você não entende nada, NADA, Karen", e ela disse a única coisa legal que ela conseguiu dizer:
"Se precisar você ir pra São Paulo, pra falar pessoalmente, ou assinar alguma coisa, ou seja lá o que os escritores fazem, eu e o seu pai vamos fazer de tudo pra você ir".
Aham. Assim como em dezembro de 2007 eles iam fazer de tudo pra eu ir ver o Rô, em março de 2008 iam fazer tudo pra eu ir ver o Trida, em dezembro de 2008 eles iam fazer tudo pra eu ir ver o Di, e em janeiro de 2009 eles iam fazer de tudo pra eu ir pra Sampa encontrar meus amigos!
E fizeram? NÃO. Não fui ver ninguém. A viagem mais distante que eu já fiz na minha vida foi pra Presidente Prudente (ou pra Dracena, seja lá qual for a que fica mais longe de Araçatuba).
Pensando bem, foi a única viagem que eu fiz na vida.
Girls will be boys and boys will be girls ♪
Que deprimente, ouvindo McFly (minha música :P) e fazendo a digestão antes de arrumar o quarto. (Lola é minha música porque, com muita criatividade, esse é o apelido do meu sobrenome. Coisas do Trida, claro. Thamires Lourenço = Thatha Lola O.o)
Pois é. Acho que mesmo quando eu sair de casa pra morar sozinha ou com outras pessoas, minha mãe vai ligar pra perguntar se eu tiro meu prato da mesa depois do almoço, se eu escovo os dentes e se eu arrumo meu quarto todo dia.
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Então, vou lá arrumar o quarto antes que a Karen tenha um surto! U_U
Bgs

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