segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

11:42.
Dormi muiiito mal.
Acordei umas cinco e meia e não conseguia mais dormir. Na minha estupidez insone (posha, isso foi limds) peguei o celular e comecei a passar os números da minha agenda. A única pessoa que provavelmente tem crédito e provavelmente não me caparia por eu acordá-lo cedo é o Di, de modo que mando uma mensagem irritante pra ele. Pelamordedels, eu só tenho 26 números de celular na minha agenda, incluindo José-psicopata, celular da Karen que já quebrou há séculos, celular de três ex's da Karen, celular do cara que queria que eu fosse pra sampa pra fazer uma novela virtual, celular de três garotas com quem eu não falo mais, celular de um cara que queria ficar comigo em 2007. O resto são os celulares das minhas amigas mais próximas (Mariana Y, gêmeas, Mariane) e do povo da comu. A única pessoa que eu podia acordar era definitivamente o Di.
Claro que ele não ia responder, mas espero pelo menos tê-lo acordado (6)
Depois, como não conseguia dormir, fiquei batendo os pés no colchão de modo sincronizado, por um tempão, e imaginando, bem idiota, os motivos que o levaram a não me responder. Me diverti horrores com isso.
O motivo mais provável era um ET ter caído na praia e se esgueirado até o hotel mais próximo, entrando por uma janela aleatória e pegando um celular pra chamar sua nave-mãe de volta – e depois levado o celular pro planeta Kroptoryuginaparez, ou seja lá de onde ele veio.
E o mais improvável era o Di estar transando com uma funkeira de piercing no umbigo, cabelo louro artificialmente e ressecado, aí eles foram interrompidos pelo celular tocando YMCA (não que o toque do celular dele seja YMCA, mas poderia) e a funkeira vadia grita "quem é essa biscate?", aí o Di responde "é a minha ex", e a funkeira joga o celular pela janela (pra posteriormente ser encontrado por um et do planeta Kroptoryuginaparez, talvez?).
Depois de rir das minhas idiotices, cheguei a conclusão de que ou ele estava me ignorando, ou acabou a bateria do celular. E a anta não levou o carregador na viagem. Ou talvez não tenha levado nem o celular, o que é doentiamente babaca, mas vindo do Diego é bem provável. :'D
Depois acabei dormindo mais um pouco :B
Tive um pesadelo horroroso, no qual eu precisava atravessar um chão escorregadio e molhado, com a Terezinha escondida atrás de uma das portas desse corredor, pra pedir emprestado dois reais pra mariane e comprar um esmalte laranja-metálico.
O__O
Acordei alocs, tomei banho e vou lá comprar mais crédito pro cel e tomar brunch naquele lugar que eu fui semana passada. Aparentemente só pra rever o carinha bonito que trabalha lá. Mas eu nem tô arrumada do tipo "pegael". Tô com cara de ressaca, cabelo molhado e etc.
Depois volto, bgs.


12:29, voltei e... pqp.
SUPER HIPER MEGA MÁSTER BLÁSTER PLUS ADVANCED PQP!
GIGA PQP.
MÁXI PQP.
Não acredito que eu paguei três reais naquele suco horrível com gelo.
Nunca digam "suco de laranja" na minha frente, NUNCA.
A Karen disse pra eu comprar um óculos de sol pra mim na Pink Biju. Mas sei lá, quando você anda na rua e vê as pessoas de óculos de sol, parece que elas ficam perfeitas, que o óculos foi feito exatamente pra elas. Mas não eu. Aaah, eu não.
Eu sempre tive óculos de cinco reais, rosa ou com armação branca, que o chão afunda quando você olha, de tão pobre que é o óculos. E mesmo quando eu provo óculos nas lojas, não encontro nenhum que fique adequado no meu rosto redondo.
Na verdade, na véspera do natal eu provei um óculos-máscara PERFEITO na Riachuello. Era 30 reais, o que não é barato, mas também não é caro (já ouviu falar em Diesel, Versace, Chanel?).
Mas a Mariane acabou com o meu barato. Eu falei "uau, gostei desse", e ela disse "pelamordedels, Thamires, tira essa coisa ridícula da cara".
Posha. These friends are golden.
Whatever. Eu saí de casa com os óculos de sol da Karen.
Aparentemente tinha duas vantagens: o chão não parecia estar afundando, e eu pude encarar caras com namorada.
Mas só achei dois, e nem eram muito bonitos. Eu acho quase todo mundo bonito. Se eu não acho um cara bonito, quer dizer que minhas amigas e todas as garotas normais o acham o maior lixo da Terra.
Fui lá e comprei dois cartõezinhos de três reais da Claro. Que horror, cada um tem a duração de cinco dias, de modo que não vou colocá-los agora.
Que fascismo. Querem estabelecer datas pra gente gastar nosso crédito u.u
Vou mudar de operadora assim que eu puder.
Se bem que eu odeio a Vivo, e as tarifas da Tim aparentemente são caríssimas.
Aí eu passei na Sumirê pra babar em esmaltes e maquiagens. Os esmaltes têm nome de filme pornô, tipo Volúpia e Azulejo Português. :'D
Passei uma sombra prateada, e quase a comprei; mas eu sou pão-dura. E custava uns nove reais.
Aí eu fui lá no Paladar (cada nome criativo :B) comer o famoso salgado bom + suco aguado com aspartame. (eu acho que é "aspartame" o negócio dos adoçantes, mas não tenho certeza uahsasuhsa)
Terror. Não tinha coxinha, e o cara bonito não estava no balcão da frente. Pedi um risoli e um suco com gelo.
Só que o suco com gelo vinha quase um litro de suco, e era caríssimo.
Pelo menos foi o cara bonito que serviu o suco com gelo pra mim. E o risoli era bom.
Na verdade, tinha um cara mais bonito que ele lá. Mas, além de me interessar por gays, eu também tenho a tendência de me interessar por caras que nenhuma outra menina olha, que têm cara de coitadinhos, tipo "trabalho aqui e ninguém me nota".
E acima de tudo, agora que eu não sou mais bv, tô com uma pequena compulsão por tirar o bv de alguém. Garotos bvs são tão fofos. E eles normalmente são aqueles que as meninas não olham, e com cara de cachorrinho abandonado *-*
Mas nem esse tipo de cara abandonado me olha. Tenho sérios problemas.
Aí quando eu cheguei em casa – depois de ter pago cinco reais, ao invés de 2,40, por causa daquele suco com açúcar e gelo, grazadels que eu não comprei o cartãozinho de onze reais porque saí só com quinze reais na bolsa – a Karen perguntou "que vendaval te arrastou?"
E quando eu fui ver, minha aparência estava desgrenhada sexy e... mentira. Estava desgrenhada, como se eu fosse o Tom no desenho que eu vi ontem (tom & jerry), e tivesse ficado dentro da boca de um leão.
Porra, nunca mais saio ao vento com o cabelo molhado.
Anotação mental: SEMPRE levar meu pente verde na bolsa.
Por incrível que pareça, eu tô meio animada com o começo das aulas esse ano.
As coisas vão ser metade novas, tipo desafiadoras, e metade o mesmo de antes, tipo seguras.
Posha, é estranho. Praticamente todos os meus amigos estão no colegial ou na faculdade (só a galerë de doze anos, tipo Raffa, Joãozones e etc. que ainda não), e eu vou pro primeiro ano esse ano, mas é louco, porque se eu me concentrar bem, eu posso lembrar perfeitamente, nove anos atrás, quando eu fui pra escola pela primeira vez (é, eu comecei no pré), de batom vermelho, lancheira da Mônica em formato de coração, caderninho encapado pela mamãe e uma foto da minha cachorra pra não sentir saudade de casa.
E ainda posso lembrar muito bem do meu primeiro dia de aula na quinta série, no Bom Pastor, quando a Gisela obrigou a gente a dizer "cabeça, ombro, joelho e pé, eu sou fulano, e você, quem é?". (Pelo menos não vão obrigar a gente a fazer isso no primeiro ano, é o que eu acho e espero sinceramente)
E então agora eu vou pra uma fase totalmente nova da minha vida (bem, quase nova) e tô crescendo.
E daqui a três anos, até a pequena Thatha *morre :'D* vai estar indo pra faculdade. Provavelmente indo morar em outra cidade (e Araçatuba por acaso tem Artes Cênicas ou Jornalismo? Nunca vi ninguém dizer "faço jornalismo em Araçatuba". Só odonto e educação física ¬¬) e provavelmente passando pela mudança mais drástica da sua vida. Até mesmo mais drástica do que perder o primeiro dente de leite ou começar a menstruar.
Aliás, não são duas mudanças muito significativas. Tirando que eu comecei a berrar que tava "careca do dente" com cinco anos, e que eu tive que incluir as palavras atroveran e sempre livre no meu dicionário com onze anos, não é como se mudasse toda a minha vida.
As mudanças que a gente ainda espera são muito maiores e mais significativas do que aquelas pelas quais a gente já passou. Algumas tão importantes a gente passa quase sem notar, como quando começamos a nos interessar pelo sexo oposto, quando a gente tomou nosso primeiro porre, quando a gente cresceu aqueles 5 cm que estava querendo crescer há anos, quando a gente perdeu o medo do escuro (essa eu não tenho certeza, porque eu não passei por ela hauhauahaua), quando a gente conseguiu conquistar a confiança dos nossos pais ("eu confio em você, Thamires, eu não confio é no mundo e nessa sua amiga biscate!"), e tantas outras coisas que vão acontecendo de pouquinho e a gente nem nota.
E outras, que acontecem de uma hora pra outra, estão guardadas na segurança do passado. A gente não lembra perfeitamente como foi o primeiro beijo, o primeiro dia no trabalho (no meu caso, a primeira apresentação de teatro), nem nada assim. Seu cérebro tava muito mais preocupado com a sensação que com o registro.
Mas a gente espera tão ansiosamente pelas mudanças drásticas do nosso futuro, e quando chega, a gente pensa "posha, mas era SÓ isso, que eu esperei (e tive medo) esse tempo todo?".
Acho que consegui concluir meu raciocínio. Sei lá, meu cérebro é meio lerdo, e eu tô ouvindo the offspring, então não sei direito o que eu tô dizendo uhasaushas
Eu tava no 4shared baixando creep (do radiohead) quando vejo um spam com a foto da Ashlee Simpson "ela tem 180 de QI, será que você consegue mais?".
Deve ser numa escala de 180 a 18.000, né? Ashlee Simpson com todo esse QI?
Pelamordedels, ela só se apaixonou pelo Pete Wentz por causa do você-sabe-o-quê dele. Eu não tenho a menor experiência com você-sabe-o-quê's, e o único que eu vi foi o dele numa foto :B e é uma coisa realmente estranha, mas aparentemente o dele é dos maiores O.o
Every single day, what you say makes no sense to me ♪

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