terça-feira, 21 de outubro de 2008

Terça-feira, 21 de outubro de 2008

O dia em que:
1. a Gih faz níver, pelo menos eu acho,
2. vão lançar mais um single do folie a deux (ansiosa demais *-*),
3. eu me fudi em geometria porque faltei e a idiota da minha mãe ESQUECEU de ligar pra escola pra dizer que eu tinha ficado doente e etc. Agora eu tô com DOIS ZEROS de geometria! Aí vocês dizem: bem feito, quem mandou querer faltar e enganar o professor gay? Aí eu digo: não vou contar o que aconteceu ontem. Vocês, que não são espíritas nem nada, realmente não acreditariam. Só sei que foi uma coisa muito estranha, que me deixou totalmente abalada, louca, e sem pensar em detalhes frívolos como dois trabalhos de uma matéria que não é obrigatória, eu sempre odiei, e já fechei a média com louvor ô.õ E QUE AGORA VOU FICAR COM ZERO DE BIMESTRE!
Dá pra crer nisso??
Quero dizer, não sei se eu tenho inimigos, mas com uma mãe como a Karen, uma amiga como a Milena e uma vida chata dessas, eu realmente não preciso deles.
Sonhei com um trecho do meu livro, só que um trecho que ainda não escrevi! *-*
E eu era personagem. Eu era a Manu, o Di era o Dan, e o Raffa era o Marcelo (de um livro meu oks)
Aí eu tava com um vestido vermelho de festa, cheio de brilho, cabelo preso com frescuras, maquiagem. Aí o Raffa tava sentado num sofá na biblioteca do primeiro andar da casa, e o Di tava em um dos quartos, falando comigo pelo celular. Aí ele disse que as pessoas que eu esperava já estavam chegando, e que a gente precisava arrumar um modo de sair da casa emergencialmente, caso fosse necessário.
Aí eu disse: "essa casa é antiga como a minha, olha como o chão parece oco. Se a coisa fugir de controle, a gente vai pelo porão".
Aí o Di falou: "muitas casas estão com a entrada pro porão fechada, que nem a sua, Thatha"
E eu disse: "tudo bem, isso só facilita as coisas; a gente pode fazer um buraco no chão da biblioteca debaixo." (só sou inteligente em sonho)
Aí eu fui lá com o Raffa, e, que piada, nós dois usamos um facão pra abrir uma passagem no chão.
"Argh, tá escuro lá", o Raffa disse, "deve estar empoeirado".
Aí eu coloquei um tapete vermelho por cima, pra ocultar o buraco no chão, e disse pro Di pelo celular que tava tudo ok. Aí ele disse "agora eu só tenho que ir pra biblioteca de cima e pegar aquele canalha, e as pistas que estão com ele".
Aí eu saí lá fora pra recepcionar minhas visitas, e um cara de chapéu e terno pretos me pegou pelo braço, e disse "é uma pena que alguém tão bonitinha saiba tanto o que não devia..."
Ele tava num furgão preto, né. Aí o Raffa deu a volta no furgão e o pegou pelos dois pés. O cara perdeu o equilíbrio e o Raffa empurrou ele dentro do furgão e trancou, e eu disse "você tem que levar ele pra longe!"
Aí o Raffa revirou os olhos e disse: "alguém te avisou que eu só tenho 14 anos e não dirijo? Ah, e 'por nada', por eu ter salvado a sua vida"
(se o Raffa tinha 14, eu tinha 16 :F então foi no futuro 8D)
Eu dei uma risadinha, aí chegaram umas pessoas muito elegantes, e eu pensando o que a gente faria com o cara do furgão.
A mulher de azul, que era bem nova, me disse: querida, você tá adorável com esse vestido.
Então eu me dei conta que essa mulher era a minha personagem – a Paola. E que um dos homens com ela era meu personagem que ela seduziu, o Mark. O outro homem e a mulher mais velha deviam ser a esposa do homem, e o amante dela.
A mulher mais velha, de vestido amarelo, deu escândalo, que não ficaria um segundo sequer sob o mesmo teto que aquele homem e aquela vadia.
Então eu disse: "perfeitamente compreensível, senhora. Mas acho que eu, você, meu irmão (o Raffa era meu irmão na encenação) e o cavalheiro podemos tomar um drink numa sala separada, enquanto seu marido que a senhora tanto odeia e o meu marido conversam na biblioteca do andar superior."
"Quanto a mim, vou junto com meu amado Mark", a Paola disse, só pra provocar a raiva da mulher (todos eles são personagens fictícios, exceto nós três).
A mais velha concordou e entrou numa sala comigo e com o amante negão dela, enquanto o Raffa indicava o caminho à Paola e ao Mark.
"O que nos une aqui?", a mulher de amarelo perguntou.
"A vinda de nossa mãe, que é velha amiga sua, pro Brasil", disse Raffa, rapidinho.
Aí eu fiquei falando um monte de baboseira pré-ensaiada, sobre a suposta mãe que viria da Suíça (a mãe da Manu vive na Suíça, no livro).
E, qual não é minha surpresa, quando o negão pede uma palavrinha a sós comigo?
E eu vou, ajeitando o decote, pensando que ele tem alguma revelação a me fazer e que talvez eu precise seduzi-lo. Ele me leva pra um quarto e me encosta no guarda-roupa...
"O que é que você sabe sobre a sua mãe?"
"Que ela vai voltar da Suíça, oras. Monsieur, nunca fomos ligadas. E sua esposa é tão amiga dela que..."
"Era tudo uma desculpa pra me trazer pra cá, não era?"
"Talvez fosse", falei, com voz de sedutora. O que foi uma má idéia, porque ele sacou um revólver.
"Eu sabia que era tarde! Aquele incompetente matou o velho tarde demais! Ele te contou tudo, não contou?", ele apontou a arma na minha cabeça.
O detalhe é que, quando o Raffa me viu indo pra sessão privated com o negão, ele ligou pro Di. E o Di, que estivera enforcando o Mark no andar de cima, exigindo revelações, saiu correndo pro andar de baixo.
Os dois abriram sorrateiramente a porta onde eu estava, com uma arma apontada na cabeça, e gritaram: NÃÃÃÃÃÃÃO
Era um risco a correr. Ele poderia ter me matado naquele exato momento, mas ele virou a arma pros dois, e, no segundo em que fazia mira no Di, levou um tiro.
Era a Valéria, na janela. (personagem fictícia também). E ela gritou: "Como pôde matar a Jane daquele modo, seu maldito?", enquanto o negão agonizava no chão.
"Do mesmo modo que eu poderei matá-la, garota idiota", disse a mulher de amarelo, entrando triunfalmente, dando um chute no revólver da Valéria, e sacando outro. A Valéria se jogou pela janela (porque tinha sacada na janela debaixo). Acho que a gente tinha alguma combinação de fugir caso a coisa saísse de controle, porque nós três fugimos pelo esconderijo da biblioteca, pra coisa que devia ser um porão, usando os celulares de lanterna.
Então eu comecei a espirrar loucamente e fomos descobertos.
A louca da mulher de amarelo começou a atirar no chão, esquecendo-se momentaneamente da Valéria, que a derrubou no chão de bunda, a desarmou, e gritou pra gente sair de lá, enquanto fazia mira na mulher de amarelo. Ela, bem louca, disse que preferia morrer sozinha do que se sentir derrotada, e se jogou da janela em queda livre. Mas acho que ela não morreu.
Sonho legal, né? Não admira que eu tenha acordado quase uma da tarde.
Tipo, e só acordei pelo faro. Tirei a cabeça de dentro do edredom, respirei e pensei "é bife ou é minha imaginação?". Aí vi a hora no celular, e concluí que ERA realmente bife. :V
Ah, antes eu tinha tido um sonho muiiiito estranho, tipo, alocs.
Um sonho de uma cena só: eu tava correndo, com um revólver, pra coisa de uma represa, acho. Tinha uma plataforma de madeira sobre o rio. Aí o Di tava correndo atrás de mim, dizendo pra eu não me matar (o que adianta eu tentar evitar falar nele no blog, se minha dreamland faz eu sonhar com ele?? Ô.ô) e eu disse: "Tá pensando que o revólver é pra mim?". Aí ele disse: "atirar no peixe não é o melhor modo de pescar, Thatha". Aí eu disse "mas esse é o melhor jeito de me livrar de tudo isso", e atirei nele. Aí ele ficou olhando chocado pra mim, e disse "eu te amo, porque você fez isso?", aí eu disse "porque nós dois vamos juntos". Aí eu fiquei olhando pra ele, enquanto ele morria, e depois me joguei no rio e fui afundando, afundando, afundando... até morrer também. :O
Ainda bem que não foi um sonho realista. Eu tenho pavor de água. Ainda bem que eu não senti todas essas coisas bizarras do sonho.
We're pretty boys for secret girls, we never stood a chance in the world (8)
Everyone loves an underdog :'6 HAUHAUAHAU
Que sono ê.ê
Tô tão desanimada pra coisas da escola, cara. Será que no coc vai ser ainda pior?

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